Como parte de nossas boas práticas de acessibilidade digital, este texto foi disponibilizado como página na web: Carta de Direitos Climáticos pelo Brasil.
Cartas de Direitos Climáticos são ferramentas que permitem a mobilização e o engajamento dos territórios, no encontro do conhecimento tradicional com a ciência do clima, para apresentarem à sociedade as demandas prioritárias de suas comunidades por medidas de adaptação e mitigação climática. Estas medidas são determinadas pelos próprios moradores, através da troca de vivências e identificação dos impactos já sentidos e em busca da defesa de seus direitos e da justiça climática. A carta, então, vira um instrumento para que os moradores se tornem protagonistas para alavancar soluções, ocupando espaços estratégicos de fala e tomadas de decisão.
Este método foi idealizado pelo The Climate Reality Project Brasil e sistematizado a partir da escrita da primeira carta, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. As cartas são sempre realizadas em parceria com organizações dos territórios. Qualquer organização que queira construir uma Carta de Direitos Climáticos no seu território pode acessar nossa metodologia de forma gratuita. Em 2023, o curso "Construindo Cartas de Direitos Climáticos" foi lançado para democratizar ainda mais o acesso a esta metodologia.
Cartas de Direitos Climáticos pelo Brasil
Carta de Direitos Climáticos da Maré, representando o bioma Mata Atlântica. A Maré é um conjunto de favelas do Zona Norte do Rio de Janeiro.
Carta de Direitos Climáticos Aldeia Mãe Terra, localizada no Território Indígena Cachoeirinha no estado do Mato Grosso do Sul, representando o bioma Pantanal.
Carta de Direitos Climáticos Distrito de Palmas, município de Bagé no Rio Grande do Sul, representando o bioma Pampa.
Carta de Direitos Climáticos Ilha de Caratateua, localizada em Belém, representando o bioma Amazônia.
Até março de 2024, serão lançadas Cartas de Direitos Climáticos em territórios representando os demais biomas do Brasil.